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Gestão eficiente da cadeia de suprimentos hospitalar
Consolidação, redução de custos de aquisições, padronização e otimização do processo de compras
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Auditoria interna hospitalar
Solução de data analytics para execução de auditoria interna focada no setor da saúde, garantindo maior agilidade e precisão na tomada de decisões
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RN 443 – Implantação geral e emissão de PPA
Maiores controles internos e gestão de riscos para fins de solvência das operadoras de planos de assistência à saúde
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RN 452 – Apoio da estruturação da auditoria interna de compliance
Avaliação de resultados das operadoras de saúde para assegurar conformidade legal em seus processos
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Relatório SOC 2
Com Relatório SOC, certificação e parecer independente é possível agregar credibilidade aos beneficiários do setor de saúde sobre os processos internos e controles
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Energia e tecnologia limpa
Soluções para para geradores, investidores ou concessionárias prestadoras de serviços públicos que desejam investir no mercado de energia sustentável.
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Petróleo e Gás
Auxiliamos sua empresa na procura de opções de financiamento, gerenciamento de risco e na criação de legitimidade local para operar.
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Mineração
Construção de força de trabalho com mais mobilidade, entendimento das alterações da legislação e elaboração de processos para gerenciar riscos de corrupção.
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Durante o encontro, nossas lideranças também esclareceram uma série de dúvidas dos participantes e explicaram as mudanças que devem ser observadas para uma adequada comunicação ao mercado.
“Nosso objetivo é repassar com vocês os principais pontos de atenção para uma adequada comunicação ao mercado diante das novas exigências e complexidades,” afirmou Octavio Zampirollo, sócio líder de Auditoria e Asseguração da Grant Thornton Brasil.
Confira os principais assuntos abordados em cada painel:
IFRS 18
IFRS 18 foi primeiro tema discutido no webinar e foi apresentado pelo nosso sócio Líder de Estratégia & Transações e Mercado de Capitais, João Rafael Araújo, que falou sobre o novo padrão de contabilidade que entrará em vigor a partir de 1° de janeiro de 2027. “Estamos trazendo este assunto antecipadamente pela relevância e potencial complexidade na aplicação dependendo da atividade da empresa, pois a aplicação da norma é retroativa”, destacou.
Além de explicar as principais mudanças trazidas pela nova norma, João Rafael também falou sobre melhorias na divulgação de informações e salientou que as empresas devem investir esforços em uma divulgação um pouco mais detalhada. “A IFRS 18 substitui a IAS 1 em relação à preparação das demonstrações financeiras e, na minha visão, existem três grandes alterações a serem consideradas: a estrutura da DRE, a introdução de métricas definidas pela administração e o detalhamento sobre critérios de agregação e divulgação", reforçou.
Contratos de financiamentos com fornecedores (risco sacado)
O segundo painel foi apresentado por Nelson Barreto, sócio de Auditoria e Líder de Assuntos Regulatórios e Normas Técnicas. O foco principal de sua explanação foram as alterações efetivas para períodos de reporte iniciados em e a partir de 1º de janeiro de 2024.
Segundo o especialista, essas mudanças visam maior transparência dos contratos de financiamentos com fornecedores e impactos nos passivos, fluxos de caixa e exposição ao risco de liquidez. “Esse é um item importante para o mercado e financiadores terem noção de como está o endividamento da companhia”, afirmou.
Pilar 2
A sócia de Tributos Internacionais Sabrina Lawder falou sobre a tributação mínima global de 15% para multinacionais, que foi instituída recentemente no Brasil por meio da Lei Federal nº 15.079/2024. A nova legislação, que visa combater a transferência de lucros para outras jurisdições, é aplicada a empresas com faturamento anual superior a 750 milhões de euros em pelo menos dois dos últimos quatro anos fiscais.
“Diferentemente de outros países que criaram adicional do imposto de renda, no Brasil será um adicional da contribuição Social, sendo válido a partir de 1° de janeiro de 2025, cujos reportes devem ser feitos até julho de 2026. Ou seja, este ano é de grande adequação e trabalho para os grupos multinacionais”, reforçou a especialista.
Reforma Tributária
Um dos temas de maior repercussão nacional entre o empresariado brasileiro, a Reforma Tributária foi abordada pelo sócio Líder de Tributos David Benevides, que explicou as principais mudanças e impactos dos novos impostos no cenário atual. A Emenda Constitucional aprovada no último mês de janeiro institui o modelo IVA DUAL, composto pelos tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre bens e serviços), além da criação do IS (Imposto Seletivo).
O especialista abordou ainda os principais pilares da reforma, assim como o período de transição previsto em lei. “A Reforma Tributária não terá um impacto imediato, é um período de transição relativamente longo, mas é importante observar algumas particularidades em relação às demonstrações financeiras desse ano e dos próximos, principalmente a questão da realização de créditos tributários de PIS, COFINS e ICMS”, explicou.
Na oportunidade, Benevides também abordou o tema de subvenções para investimentos e respondeu dúvidas dos participantes.
Divulgação de informações ESG
Os reportes de divulgação dos aspectos ambientais, sociais e de governança também foram amplamente abordados pelo nosso sócio de Auditoria e especialista ESG, Clayton Codo, que falou sobre o histórico do cenário regulatório no Brasil e acerca das normas contábeis aplicadas aos reportes.
Codo questionou também os participantes do encontro sobre a adoção das normas IFRS S1 e S2 por parte de suas companhias, que em grande maioria responderam que as organizações não realizaram nenhuma análise de impacto da adoção até o momento. O especialista destacou que essa é a realidade do empresariado brasileiro atual. “Esse é o cenário que vemos no mercado, muitas empresas ainda não realizaram essa análise, e poucas analisaram a questão internamente”, afirmou.
Outros pontos de atenção na preparação das Demonstrações Financeiras
O sócio Líder de Auditoria e Asseguração Octavio Zampirollo falou sobre pontos de atenção na preparação das demonstrações financeiras, destacando questões como materialidade (o que deve ou não ser divulgado), aspectos quantitativos e qualitativos, julgamentos e estimativas, dentre outras transações complexas e que requerem atenção dos preparadores.
Hedge Accounting
João Rafael Araújo também apresentou um painel sobre hedge accounting, que abordou os hot topics acerca de derivativos. O especialista destacou que os principais motivos para contratação de derivativos são volatilidade, incerteza dos mercados e proteção financeira, além de explicar as características de práticas como cash flow hedge e fair value hedge.
Pontos de atenção de Real State
A sócia de Auditoria e Líder da Indústria de Real Estate, Maria Regina Abdo, levantou alguns pontos de atenção para o setor de incorporação imobiliária, como a provisão para distrato com clientes inadimplentes. A especialista apresentou aspectos quanto ao aperfeiçoamento da provisão e premissas subjetivas a serem consideradas com base no histórico de distrato, visando evitar um efeito de flutuação ao longo dos anos.
“A gente observa que a provisão feita apenas pela premissa objetiva de inadimplência talvez não consiga capturar a realidade da incorporadora, a realidade de distrato”, argumentou.
Além disso, ela abordou demais temas como revisão das estimativas de custos a incorrer, contratos de SCP e divulgação sobre os compromissos assumidos de custos de obras (unidades vendidas e em estoque) e das receitas a apropriar.
Instrumentos Financeiros
O último tema tratado no evento foi referente aos pontos de atenção relacionados a instrumentos financeiros, assunto apresentado pelo sócio de Auditoria e Líder da Indústria Financeira, Edinilson Attizani.
O especialista abordou o novo marco regulatório do setor de fundos de investimentos, instituído pela Resolução CVM 175/22, que consolida as normas de constituição, funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento, além de buscar aproximar o mercado brasileiro às práticas de mercados internacionais. “Essa norma consolida as demais normas da CVM, do ponto de vista de constituição, de registro e funcionamento de divulgação de informações dos fundos de investimento. É uma norma bastante robusta e engloba a normatização de todas as modalidades de fundos", destacou.
Ao fim das apresentações, os sócios responderam dúvidas dos participantes sobre os temas debatidos.
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Entenda os aspectos específicos de adequação da sua empresa às práticas e legislações discutidas no webinar para realizar as demonstrações financeiras 2024.