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A expectativa de que os aspectos ESG sejam incorporados às operações de negócios, juntamente com as mudanças regulatórias que estão tornando alguns relatos de sustentabilidade obrigatórios para todos os negócios – como vem acontecendo na Europa para empresas de médio e grande porte, especialmente relativo às questões de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de mudanças climáticas, promovendo o posicionamento e a transparência das empresas e de suas ações ao mercado.
“Todo mundo sabe que enfrentar as mudanças climáticas e construir um futuro mais sustentável é o desafio mais sério para uma geração”, diz Peter Bodin, CEO da Grant Thornton International Ltd. “Enquanto não tratarmos com seriedade os relatórios de emissões tanto quanto os danos que as emissões estão causando, não faremos progressos significativos no combate às mudanças climáticas. É por isso que estamos reforçando aos governos e reguladores que acelerem a publicação e a adoção de padrões consistentes de relatórios de sustentabilidade”.
Diversos stakeholders estão pressionando por um modelo de negócios mais centrado em ESG, incluindo acionistas, clientes e colaboradores.
“Investidores e credores estão tomando decisões de investimento e empréstimos influenciados pelas práticas corporativas de ESG. Sendo assim, ter uma posição ESG pode alterar o custo de capital”, diz Trent Gazzaway, líder global de Capabilities & Quality da Grant Thornton International.
“Os clientes também querem consumir produtos mais sustentáveis, e vemos candidatos em entrevistas de emprego perguntando sobre a política de sustentabilidade corporativa”, acrescenta Esther Wolfs, sócia da Unidade de Serviços de Impacto Sustentável da Grant Thornton Holanda.
Mas o ESG é muito amplo para que as empresas de médio porte abordem todas as questões. Entre os clientes da Grant Thornton, os relatos de sustentabilidade estão ganhando força atualmente.
“Muitas empresas de médio porte ainda estão no início de sua jornada ESG. Ao que cabe as questões climáticas, o ponto de partida geralmente é a realização do inventário de emissões de GEE”, diz Daniele Barreto e Silva, Líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil.
“As empresas querem entender seu perfil de emissões dentro do escopo 1 e 2 e as demandas regulatórias de seu setor. Um passo, ainda distante, é o escopo 3, relativas as emissões da sua cadeia de valor. Para muitos dos negócios, o maior grau de emissões de GEE está na sua cadeia de suprimentos, por exemplo.”
Relatórios como catalisadores para ações ESG
Mais detalhes
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A complexidade do panorama de relatórios ESG é agravada pelas normas que as empresas precisam cumprir, dependendo das jurisdições em que operam. O TCFD e o GRI são os frameworks voluntários mais comuns, enquanto a introdução das normas ISSB promete uma apresentação de relatórios mais consistente e obrigatória no futuro.
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Global Reporting Initiative (GRI) – Uma organização independente, internacional e não governamental, os padrões da GRI foram a primeira e mais universalmente adotada estrutura para a divulgação de sustentabilidade. Foram revisadas em outubro de 2021. A GRI está colaborando com o ISSB e o EFRAG nos seus projetos de normas.
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Task Force sobre Divulgações Financeiras Relacionadas com o Clima (TCFD) – O framework do TDFC é uma série de recomendações sobre divulgações financeiras relacionadas com o clima. Em outubro de 2021, o TCFD atualizou as suas orientações sobre métricas, objetivos, planos e transição. O quadro está informando o desenvolvimento das Normas de Relatórios de Sustentabilidade ISSB.
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Conselho Internacional de Normas de Sustentabilidade (ISSB) – Parte da Fundação International Financial Reporting Standards (IFRS), o ISSB está em processo de definir um conjunto global de normas de divulgação da sustentabilidade corporativa. Essas são esperadas para o final de 2022.
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O EFRAG (European Financial Reporting Advisory Group) desenvolveu a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD). A própria proposta da UE sobre relatórios ESG abrange um âmbito mais amplo do que o TCFD. Espera-se que seja adotada até o final de 2022, provavelmente antes da estrutura do ISSB. Os padrões de relatórios das PME serão divulgadas até meados de 2023.
Os relatórios são a chave para entender a posição ESG de uma empresa e acompanhar seu desempenho em toda a sua cadeia de suprimentos. No Brasil, a divulgação de relatórios relativos a emissões de GEE e mudanças climáticas ainda é voluntária. No entanto, a com a iminente divulgação dos padrões globais do ISSB (consulte abaixo a linha do tempo dos frameworks de relatórios ESG), os relatórios de emissões de GEE, incluindo o escopo 3, vão crescer em escala de relevância, sendo mandatórios para empresas europeias de médio e grande porte a partir do início de 2023.
“O mercado de médio porte, se ainda não estiver reportando, terá que começar a reportar de acordo com os padrões ISSB. As empresas precisam definir sua estratégia ESG, o que significa investimento de recursos. Agora é a hora de analisar por onde começar e onde concentrar esses esforços”, diz Sarah Carroll, diretora de relatórios de sustentabilidade da Grant Thornton International, se referindo às empresas europeias.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP27, no Egito, destacará as ações necessárias para cumprir as metas ambientais – incluindo relatórios – com foco na implementação dos Acordos Climáticos de Paris. “A comunidade global precisa trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos de Paris. O mercado de médio porte é um importante stakeholder nessa comunidade”, diz Wolfs. “Para alcançar um futuro net-zero, eles precisam reduzir suas emissões, como vão impulsionar a revolução da tecnologia verde e como acessar o financiamento climático para ampliar a adaptação.”
Isso representa uma oportunidade para as empresas agregarem valor ao cumprir as metas ESG. “Para grandes empresas que fornecem soluções para desafios globais, elas terão uma série de novos trabalhos após a COP27, à medida que os governos buscarem apoio para tomar as ações necessárias – e todas as empresas em sua cadeia de valor prosperarão na sequência disso.” diz Sebelius.
Uma estrutura de relatórios estabelecida permite que as empresas demonstrem sua contribuição para o Acordo de Paris. Após o advento do International Sustainability Standards Board (ISSB) na COP26, uma estrutura funcional e universal está próxima de ser lançada.
“Os relatórios ESG desempenham um papel importante na jornada para se atingir os objetivos de descarbonização e net-zero. Além de ser uma ferramenta de transparência e de respaldo para demonstrar como a empresa está progredindo nessas questões, a divulgação de dados antecede um trabalho de levantamento e estruturação de dados, de entendimento das fontes e padrões de emissões e das possibilidades, estratégias e metas de descarbonização”, diz Silva.
Jornada de relatórios ESG nas empresas de médio porte
Como parte do mais recente International Business Report (IBR) de 2022, a Grant Thornton perguntou a cerca de 5.000 lideranças de negócios de médio porte em 28 países sobre seus atuais relatórios de emissões de GEE. Daqueles que reportam ou planejam, os principais benefícios citados foram contribuir para a meta de net-zero (29%); crescente vantagem competitiva (29%); tomar melhores decisões sobre a sustentabilidade do negócio (29%); e aumentar a prontidão para lidar com os riscos relacionados ao clima (27%).
Os preparativos dessas empresas para os novos padrões ISSB incluem acompanhar os desenvolvimentos e planejar sua abordagem (36%); analisar os processos de relatórios internos em preparação para as novas normas (36%); e testar ativamente novos processos de relatórios antes que novos padrões se tornem obrigatórios (34%).
Apesar dos benefícios claros, a adoção antecipada de relatórios ESG é restrita pela falta de orientação sobre quais dados precisam ser coletados e como devem ser relatados. “É uma questão de saber quais informações adquirir e o que fazer com esses dados. A análise do cenário é desafiadora e muitas empresas não sabem por onde começar”, diz Carroll. Isso pode ser especialmente difícil para empresas de médio porte, que podem não ter recursos para cumprir as intenções de relatório.
Para relatórios de emissões de GEE, o Escopo 1 abrange as emissões diretas de uma empresa; o Escopo 2 cobre as emissões indiretas de eletricidade comprada e usada; e o Escopo 3 abrange todas as outras emissões indiretas da cadeia de valor. Entre os entrevistados do IBR, 67% relatam as emissões de Escopo 1 e 2, mas apenas 14% já estão relatando o Escopo 3. O fato de 86% do mercado de médio porte não reportar nesse nível destaca uma preocupante falta de compreensão das novas regulamentações do ISSB.
Essa preocupação é agravada pelo risco de que os relatórios ESG possam ser ainda menos priorizados diante do atual cenário econômico e geopolítico. “As empresas precisam estar cientes da urgência das questões climáticas e incorporá-las à sua estratégia. Os desafios que passamos com a Covid-19 e com a guerra da Ucrânia nos mostraram ainda mais nossas fragilidades e não devem ser motivos para darmos um passo atrás, mas serem vistos como mais um impulsionador para inovar e buscar estratégias que tornem nossa sociedade mais resiliente e sustentável”, alerta Silva.
Escopo 3: a hora de agir é agora
Preparar-se para os requisitos de relatórios ESG significa ação imediata e investimento significativo. “As empresas precisam investir em recursos, treinamento, pessoas e, talvez, em um especialista terceirizado”, diz Carroll. “Elas devem entender os requisitos, entender o que são emissões de Escopo 1, 2 e 3; e começar a tentar reunir essas informações. Para reportar em 2023, eles precisam entender o que aconteceu em 2022, mesmo que, na norma final, o ISSB não exija que reportem comparativos”, diz Carroll.
“Para os requisitos de relatório do Escopo 3, você precisa de todo o relatório da cadeia de suprimentos para que funcione”, acrescenta ela. “E o quanto é necessário se aprofundar na cadeia de suprimentos é outra pergunta que todo mundo está fazendo.”
Na Grant Thornton, estamos bem-posicionados para auxiliar as empresas a responder às mudanças que ocorrem na agenda de relatórios ESG e à transição para a estrutura de relatórios globais em linha com o ISSB. Nossos profissionais de consultoria podem ajudar as empresas a desenvolver planos ESG eficientes e eficazes. Nossos profissionais tributários podem identificar oportunidades de economia tributária impulsionadas por ações ESG corporativas. E nossos profissionais de auditoria podem fornecer garantia independentemente das divulgações ESG.
“Nosso papel é auxiliar os clientes a entender e se preparar para o que está por vir”, diz Daniele Silva. “Fazemos a interface do negócio com as questões ESG e estruturamos um plano de ação para que possam estar em linha e seguir evoluindo. Dessa forma, eles podem se antecipar e responder aos riscos e oportunidades relacionados aos aspectos ESG.”
Como a Grant Thornton Brasil pode auxiliar nessa jornada?
Conte com os nossos especialistas para obter suporte em relatórios ESG e desenvolver sua estratégia mais ampla, incluindo análise de risco e mapeamento da cadeia de suprimentos.