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5 razões para implementar limites de mandato em seu conselho

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Os conselhos, incluindo os de organizações sem fins lucrativos, debatem há muito tempo a necessidade de limites de mandato. Mas uma coisa é clara: aqueles que não recrutam e não qualificam continuamente seus líderes estão em uma desvantagem significativa.
Os argumentos mais comuns “nossos membros do conselho são ótimos – para que substituí-los?” ou “e o conhecimento institucional?” pode impedir sua organização de obter sucesso a longo prazo. Vejamos as cinco razões principais.

Os limites de mandato podem:

  1. Incentivar a aquisição e diversificação de novos talentos, levando a novas ideias e novas perspectivas na tomada de decisões

  2. Criar oportunidades de trabalho para membros talentosos da comunidade que podem dedicar apenas um tempo limitado de serviço ao conselho

  3. Auxiliar o conselho a alinhar seus membros para refletir as necessidades em constante mudança

  4. Permitir uma maneira respeitosa e organizada de separar membros do conselho inativos, ineficazes ou difíceis

  5. Permitir que a organização envolva e promova uma base crescente de voluntários dedicados. Os limites de mandato podem, reconhecidamente, criar alguns desafios que precisam de ser administrados. Quando um membros deixa o conselho, você pode perder conhecimento, experiência adquirida ou acesso aos relacionamentos de networking desse membro. Você também pode perder membros defensores dedicados e eficazes de sua missão. Para esses indivíduos, considere outras opções fora do conselho após o término de seus mandatos. Por último, a rotatividade do conselho exige um foco sustentado na identificação, recrutamento, orientação e desenvolvimento de novos membros, para manter a coesão do conselho.

O que constitui um mandato?

Após compreender os benefícios dos limites de mandato, considere a duração dos mandatos e o número de mandatos consecutivos permitidos.

O IRS não oferece orientação legal para limites de mandato. Em termos práticos, mandatos de um ano podem ser demasiado curtos, enquanto aqueles com mais de três anos podem ser demasiado longos. Mandatos de três anos são os mais comuns, para que os novos membros tenham tempo de se acostumar com o conselho e seu funcionamento antes do término de seus mandatos.

O mandato máximo é frequentemente definido em três mandatos consecutivos: O primeiro mandato envolve familiarizar-se com sua função, com a organização e com o setor; o segundo envolve assumir um papel de liderança; e o terceiro envolve orientar e apoiar novos membros do conselho. Um plano de sucessão ordenado e mandatos escalonados pode evitar a troca da maioria ou de todos os membros do conselho em um mesmo ano.

Você pode determinar que mandatos mais curtos são mais apropriados, para evitar que os membros se esgotem e para capacitar o conselho a ajustar a liderança às mudanças organizacionais. No entanto, para determinadas organizações, como igrejas ou micro-instituições de caridade, mandatos mais longos, ou mesmo perpétuos, podem fazer sentido.