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IBR | 2º TRIMESTRE 2018

Empresário brasileiro está mais otimista para os próximos 12 meses

A economia do segundo trimestre do ano foi marcada pela redução da projeção de crescimento do PIB, devido à greve dos caminhoneiros. Mesmo assim, o otimismo do empresariado brasileiro não foi impactado negativamente. Pelo contrário: cresceu 2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, chegando a 28%.

É o que revela a pesquisa International Business Report (IBR), produzida pela Grant Thornton, a partir da avaliação da expectativa de 2.500 líderes de mercado em 32 países.

Mesmo com o crescimento tímido do otimismo, o país ainda está abaixo da média global, que foi de 54%, mas acima da média dos países da América Latina, que apresentou indicador de 23%.

“Os empresários se mostram confiantes na continuidade dos investimentos, principalmente em Tecnologia e em Pesquisa e Desenvolvimento apesar do cenário adverso com a redução da projeção do PIB para 2018, de 2,5% para 1,6%, considerando a necessidade de ganho de produtividade, redução de custos e inovação para se tornarem mais competitivos no mercado local e global”, analisa Daniel Maranhão, sócio líder da área de auditoria e consultoria da Grant Thornton. 

Grafico IBR

O investimento em tecnologia apresentou 52%, aumento de 18 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, que foi de 34%. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento também cresceram, atingindo 38%, 17 pontos percentuais melhor em relação ao trimestre anterior.

A maioria dos indicadores da pesquisa apresentaram crescimento. Confira abaixo o desempenho: 

Gráfico 2

 

Ranking global

No ranking global do otimismo, o Brasil subiu 3 posições, saindo da 26ª para a 23ª colocação, se posicionando à frente da Rússia (24º), México (25º), Reino Unido (26º) e Itália (27º).

Confira abaixo as principais posições no ranking: 

Gráfico 3

Cenário Mundial

Globalmente o otimismo foi de 54%, queda de 7 pp em relação ao trimestre anterior, que foi de 61%, que havia sido o melhor trimestre dos últimos 15 anos, em contraponto, as empresas preveem aumento de receita para 59%.

As principais economias apresentaram dados divergentes, já que os Estados Unidos registraram uma queda de 11 pp, enquanto a China cresceu 14pp.

A União Europeia apresentou uma redução de 14 pp, impulsionados pela queda de potencias econômicas, como França, -37pp; Reino Unido, -14pp e Alemanha, -6pp.

Faça o download do infográfico completo neste link.