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Com Relatório SOC, certificação e parecer independente é possível agregar credibilidade aos beneficiários do setor de saúde sobre os processos internos e controles
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Com a pandemia de Covid-19, diversos mercados e cadeias de abastecimento globais foram fechados. Diante desse cenário, empresas de médio porte optaram por reduzir suas ambições internacionais e concentrar em seus mercados domésticos. E agora, vemos essa tendência sendo invertida com mais empresas ao redor do mundo voltando suas vendas para os mercados externos.
Os números mais recentes de nossa pesquisa International Business Report (IBR), realizada entre outubro e dezembro de 2020 com cerca de cinco mil lideranças empresariais em 29 países – inclusive o Brasil – para analisar o otimismo em relação à economia nos próximos 12 meses, revelam claramente uma melhora nos negócios internacionais de médio porte, mesmo com a persistência da pandemia.
Para este ano, 47% dos entrevistados brasileiros esperam um aumento na receita proveniente de mercados externos e 50% acreditam que o número de países para os quais vendem será expandido – enquanto a média global ficou em 34% em ambos os casos.
Um número significativamente maior de lideranças empresariais brasileiras (44%) acredita que a proporção de funcionários focados em mercados não domésticos também deve aumentar, inclusive fazendo maior uso de fornecedores e empresas terceirizadas internacionais.
Para João Rafael Araujo Filho, sócio líder de Transações da Grant Thornton Brasil, esse otimismo com um possível aquecimento do mercado externo se deve, principalmente, à chegada das vacinas contra a Covid-19. “A perspectiva do início de controle da pandemia trouxe um alento ao mercado, e as empresas brasileiras começam a enxergar o mercado internacional como uma alternativa muito viável, tanto para consolidar quanto para expandir seus negócios nesse período de retomada.”
Como previmos, o foco no mercado interno foi de curto prazo
Rodger Flynn, líder regional da APAC - network capabilities da Grant Thornton International, previu de forma convincente que as limitações inerentes aos mercados locais levarão as empresas de médio porte a olharem regionalmente e, em seguida, para o mercado global em busca de oportunidades de crescimento.
A retomada da internacionalização, tanto nas vendas quanto nas cadeias de suprimentos, provavelmente será muito significativa no posicionamento do mercado intermediário para o crescimento durante e após a pandemia.
“É um exemplo clássico da natureza empreendedora do mid-market”, explica Francesca Lagerberg, líder global - network capabilities da Grant Thornton International Ltd. “Eles podem não ter os mesmos recursos financeiros que os grandes, mas são capazes de ver as tendências e se adaptar rapidamente às oportunidades.”
Este grupo internacional é composto por um mix de empresas. Muitas delas estavam ativas internacionalmente antes da pandemia e aceleraram ou desaceleraram os planos como resultado direto da Covid-19, mas 20% das lideranças brasileiras afirmam que só começaram a aumentar o foco nos mercados internacionais desde o início da pandemia. É este último grupo que talvez melhor demonstre o empreendedorismo do segmento.
Oportunidades de vendas estão atraindo empresas no exterior
Para entender o que está impulsionando essa mudança e como a Covid-19 alterou os mercados internacionais, questionamos como as empresas que se internacionalizaram foram afetadas pela pandemia.
A pandemia do coronavírus acelerou os planos de internacionalização das atividades de 35% das empresas brasileiras pesquisadas, índice igual ao da média global e próximo ao dos outros países emergentes selecionados, com exceção da Rússia.
Melhores preços e termos de contrato são oferecidos internacionalmente
Analisando como a pandemia impactou aqueles que aumentaram o foco na cadeia de fornecimento internacional, vemos novamente a lista dominada por oportunidades. Um fator importante é a oportunidade de obter melhores preços e condições contratuais de fornecedores e empresas terceirizadas internacionais, mencionada por 46% das lideranças brasileiras. Isso será um fator de otimismo para diversos executivos do mercado de médio porte que lutam contra os custos crescentes durante a pandemia.
Em seguida, há outros 27% que identificam um melhor apoio governamental durante a pandemia para fornecedores internacionais e empresas terceirizadas. Scott Wilson, consultor da Grant Thornton International Ltd, sugere que esse fator pode estar parcialmente ligado às conclusões sobre melhores preços e termos de contrato, com fundos do governo ajudando a sustentar as bases de custos das empresas e permitindo que tenham mais flexibilidade com os termos do cliente.
Provavelmente, é mais seguro presumir que esse preço preferencial não vai durar muito. Mas os preços certamente vão continuar sendo beneficiados por estímulo governamental, e Rodger observa que as empresas que desejam ampliar o número de países em suas cadeias de abastecimento podem desfrutar de benefícios de custo reais.
Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil, por sua vez, avalia que empresas em todo o mundo estão se adaptando a essa fase de indefinições e pouca previsibilidade imposta pela pandemia. “Em períodos como esse que atravessamos, as empresas precisam buscar alternativas para garantir sua existência e buscar o crescimento. Nesse sentido, as mais preparadas, com produtos a preços competitivos e vocação para expansão, podem encontrar no mercado externo uma janela de oportunidade, geralmente aberta por aquelas empresas menos estruturadas para enfrentar a turbulência da crise. Infelizmente, é uma oportunidade que tem origem no elevado grau de endividamento e/ou falta de uma estratégia para mercados internacionais de alguns players”, finaliza.
Oportunidade para crescer internacionalmente
Todos esses dados apontam para o que acreditamos ser uma oportunidade única para expandir os negócios internacionalmente, e que todos os líderes do mercado de porte médio devem estar cientes. As empresas que desejam explorar essas oportunidades vão precisar estar prontas para o crescimento e ser ágeis. A agilidade vem de ouvir os clientes e entender como o pensamento está mudando, observar os concorrentes e ver o que estão fazendo, manter-se sempre atualizados e, então, estar disposto a se arriscar. O aspecto sobre agilidade operacional é discutido com mais profundidade em nossa série ‘Retomada dos negócios’.
Nos próximos insights, ofereceremos orientação para empresas que buscam se internacionalizar, ajudando-as a navegar pelos desafios e oportunidades imediatos da pandemia e identificar mudanças no comércio que podem perdurar além do cenário atual.
Se você busca por suporte na realização de suas ambições internacionais, entre em contato e fale com um de nossos consultores.