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Incentivos ao Crescimento no Brasil: Oportunidades para Captação de Recurso

Hugo Luna
Por:
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Em janeiro desse ano, o Governo Federal lançou o programa Nova Indústria Brasil (NIB), com previsão de disponibilização de R$ 300 bilhões em recursos até 2026.

Esta iniciativa veio na sequência da divulgação, em agosto do ano passado, das diretrizes do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), incluindo incentivos e recursos de financiamento ao setor privado. Esses recursos serão geridos pelo BNDES, Finep e Embrapii a partir de linhas de financiamento específicas reembolsáveis e não reembolsáveis.

O NIB, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) tem seu objetivo lastreado em três premissas – (i) o fortalecimento da indústria brasileira é chave para o desenvolvimento sustentável do país; (ii) enfrentar o processo de desindustrialização precoce e acelerado desde 1980; e (iii) exportações do país concentradas em produtos de baixa complexidade tecnológica, limitando os ganhos de comércio do Brasil – e contempla seis missões, que procuram abarcar todos os setores e necessidades da indústria:

  • Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética;

  • Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades;

  • Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade;

  • Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras; e

  • Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.

Para o setor industrial, esta é, portanto, uma grande oportunidade para a expansão, modernização, inovação e competitividade a partir de incentivos, subsídios e recursos de financiamento de longo prazo que, associada à tendência e à previsão de redução da taxa básica de juros (SELIC), traz um cenário ainda mais favorável aos investimentos.

Para aproveitar essas oportunidades, as empresas do setor industrial precisam se preparar na estruturação de seus projetos e, notadamente, em relação à estrutura de capital para financiamento aos investimentos, além da capacidade de alavancagem. Aquelas empresas que estiverem mais preparadas e estruturadas nesse aspecto sairão na frente. 

Hugo luna socio “Não adianta ter disponível um programa de incentivo à indústria, com linhas de crédito e financiamentos, se não haver projetos e organização nas empresas para apresentação, estruturação e capacidade de alavancagem.”

Hugo Luna, sócio de Estratégia e Transações da Grant Thornton Brasil

Para conferir o plano de ação completo do programa Nova Indústria Brasil, clique aqui.