INSIGHTS

Quais ações devem ser adotadas para combater a inflação?

insight featured image
A inflação se estabeleceu globalmente e não desacelerará tão cedo. As empresas internacionais de médio porte precisam adotar medidas para combatê-la tempestivamente. Para auxiliar, a Grant Thornton desenvolveu uma série de ações essenciais para avaliar as prioridades atuais e os progressos das empresas do mid-market global.
Destaques

Aumentos de custos estão transformando as regras de negócios internacionalmente estabelecidas

A inflação é mais conhecida pelas gerações anteriores de executivos de negócios internacionais. A maioria das lideranças atuais de empresas de médio porte não passou por sérios níveis de inflação em suas vidas de trabalho. Trata-se de um inimigo novo e desafiador.

A edição do primeiro semestre de 2022 do International Business Report – IBR, da Grant Thornton, apresenta preocupações sobre as principais categorias em altas recordes ou muito próximas de recordes no mundo todo. As empresas de médio porte em 28 países relatam aumentos do preço médio de 21% para matérias-primas nos últimos 12 meses e aumentos de 20% para energia/serviços públicos e custos de transporte. Enquanto isso, os custos bancários/de juros aumentaram 16% e as guias de recolhimento de imposto subiram 17%.

Andrew Webb.pngEsses drásticos aumentos dos preços transformam as regras de negócios estabelecidas e parecem prontos para persistirem no curto a médio prazo. O Banco Mundial e outras instituições estão comparando os aumentos de preços com os da década de 1970, quando o baixo crescimento econômico também prevaleceu. Andrew Webb, economista-chefe da Grant Thornton Irlanda, diz que “o sentimento em relação à inflação mudou rapidamente no início de 2022, de uma cadeia de fornecimento predominantemente transitória e liberação da demanda reprimida, para uma que assumiu um controle mais firme. ‘Mais alto por mais tempo’ agora resume o contexto global da inflação”.

‘Plano de ação essencial para a gestão em tempos inflacionários’

Para sobreviver e prosperar, as empresas de médio porte do mundo todo devem fazer aquilo em que são boas: adaptar-se. Para ajudá-las, nos baseamos na amplitude da experiência e do conhecimento de mercado da rede da Grant Thornton para desenvolver o ‘Plano de ação essencial para a gestão em tempos inflacionários’. O plano compreende sete ações que acreditamos que todas as empresas de médio porte devem adotar agora para lidar com essa ameaça – ou pelo menos considerar adotar. 

Mike Ward.PNGO líder global de consultoria da Grant Thornton International Ltd., Mike Ward, afirma que não é uma lista de tudo o que as empresas poderiam fazer, mas são as ações iniciais essenciais com o máximo impacto. “As etapas ajudarão as empresas a passar por esse difícil período inflacionário e as tornarão mais resilientes a qualquer desaceleração econômica, o que é um risco real posterior à inflação”.

Peter Bodin.pngPeter Bodin, CEO da Grant Thornton International Ltd., comenta: “Ao longo da pandemia, nossas firmas-membro trabalharam em conjunto para ajudar os clientes a enfrentar os desafios. Agora, estamos nos mobilizando novamente para auxiliar as empresas internacionais nos nossos mercados a lidar com as pressões inflacionárias. Este plano de ação representa o melhor dos nossos insights e do nosso compromisso com o crescimento internacional sustentável para as empresas de médio porte”.

Ação 1: Identificar e mitigar os riscos da inflação para a sua empresa 

No nível internacional, poucas empresas possuem planos previamente preparados para gerir a inflação elevada e prolongada, mas todas as empresas devem identificar os riscos e elaborar um plano para mitigá-los. Isso não é algo para um ou dois executivos realizarem de maneira isolada. A inflação atinge todas as partes de uma empresa e, portanto, "os melhores planos incluirão a maioria dos pontos de vista", diz Mike.

Robert Hannah.pngUma vez desenvolvido, o plano precisará ser revisado periodicamente para assegurar sua evolução de acordo com o cenário. Robert Hannah, líder de Consultoria Corporativa na Grant Thornton Reino Unido, também enfatiza a importância de repensar o planejamento dos negócios. “No passado, o planejamento costumava ser relativamente fácil. Agora, a inflação pode corroer as margens de forma tão rápida, que a precisão realmente importa. Portanto, as empresas precisam planejar com mais frequência, considerar uma série maior de resultados e modelá-los bem”.

Ação 2: Adotar medidas para limitar os aumentos de custos externos

Isso é algo que incentivamos as empresas a considerar desde que a inflação começou a surgir, com medida que incluem bloqueio de preços, compra em maior quantidade, renegociação de termos com fornecedores ou mudança de fornecedores. Em um ambiente de alta inflação, esses movimentos contrários básicos podem de fato fazer a diferença na limitação de custos e na proteção de margens.

Ben Yokell.pngBen Yokell, líder nacional de Sourcing & Supply Chain Transformation da Grant Thornton LLP nos EUA, incentiva as empresas a revisarem cuidadosamente os contratos com fornecedores e a buscarem oportunidades para melhorar os termos ou até mesmo levar serviços e bens para licitação. “Muitas empresas vão ao mercado apenas em cenário de queda, mas reavaliar sua base de fornecimento e os fornecedores terceirizados em um mercado em ascensão pode ser igualmente valioso. As pressões inflacionárias têm impulsionado os custos, mas nem todos os fornecedores estão respondendo simetricamente”.

Embora muitas empresas estejam se protegendo contra aumentos de preços por meio de compras em volumes maiores ou pedidos antecipados, isso colocou pressão adicional sobre os requisitos de estoque, capital de giro e espaço de armazenamento. Ben aconselha as empresas a “aplicarem técnicas avançadas de otimização de inventário, engenharia industrial e equipes/habilidades de aprimoramento das operações para otimizar seu alcance de distribuição e retorno sobre o investimento no inventário".

Peter Vale.pngHá também importantes implicações fiscais e de lucro associadas à compra em maiores volumes quando isso é feito por meio de subsidiárias. Peter Vale, sócio de Tributos Internacionais da Grant Thornton Irlanda, explica: “Se todas as compras forem encaminhadas por meio de uma subsidiária específica, haverá implicações de preços de transferência a serem consideradas.  Em alguns casos, dependendo da localização da subsidiária e da substância ‘no terreno’, isso pode resultar em economias fiscais, além da mitigação da inflação.”

Mike enfatiza o valor de implementar várias estratégias para reduzir os custos externos, em vez de depender de apenas uma. E embora pedir concessões de preço e prazo possa funcionar para certos tipos de fornecedores, há cada vez mais uma necessidade de trabalhar de maneira mais colaborativa com os fornecedores, especialmente em função das graves tensões existentes agora nas cadeias de fornecimento. 

Ação 3: Terceirizar mais atividades para reduzir custos e melhorar a falta de mão de obra

Devesh Uniyal.pngA terceirização pode parecer uma solução antiga para um novo problema, mas os benefícios que ela oferece agora são mais convincentes do que nunca para as empresas internacionais que buscam reduzir custos e lidar com a falta de habilidades. A Índia tem sido um dos principais destinos globais para a terceirização, e Devesh Uniyal, sócio líder em CFO Services e Business Process Solutions (BPS) da Grant Thornton na Índia, explica os custos de serviço no ambiente de terceirização em comparação com as equipes internas que diminuíram nos últimos dois anos.

“Os parceiros de terceirização investiram fortemente na automação e desenvolveram novos modelos de serviços que podem fornecer acesso imediato a uma maior eficiência por meio de centros e plataformas de tecnologia compartilhados. Também houve uma mudança geográfica na localização das pessoas que trabalham em terceirização, o que é positivo para os custos. Antes da pandemia, as pessoas costumavam migrar para cidades caras de nível um para trabalho. Agora, as pessoas estão voltando para as cidades de nível dois e três e trabalhando em casa com custo mais baixo.”

Siddharth.pngO sócio Siddharth Talwar acrescenta que “para complementar os benefícios da terceirização, as empresas devem olhar para a atual concepção de seus processos e explorar oportunidades de otimização em uma série de ferramentas tecnológicas modernas. Um exemplo relevante é um exercício de transformação da função financeira que não apenas torna os processos enxutos, mas também traz precisão e eficiência”.

Uma estratégia relacionada que as empresas estão implementando é realocar as operações para jurisdições de menor custo para ajudar a gerenciar os custos salariais e a inflação de modo geral. Peter Vale diz que as equipes da Grant Thornton estão conversando com diversas empresas sobre realocações, mas adverte novamente que isso tem considerações fiscais.

“Talvez seu P&D esteja atualmente em uma jurisdição de alto custo e você esteja buscando alternativas de baixo custo.  É importante considerar o impacto fiscal da realocação das principais atividades. No caso da realocação de funções de P&D de valor agregado, isso pode resultar na atribuição de lucros fiscais adicionais a essa jurisdição, em especial em um ambiente pós-erosão de base e mudança de lucro”.

Ação 4: Melhorar sua compreensão do verdadeiro custo para atender aos clientes

Os especialistas da Grant Thornton concordam que a maioria das empresas de médio porte do mundo ainda não calcula precisa e regularmente os custos e lucros dos clientes individuais que atendem. No entanto, a segmentação de clientes fornece informações críticas caso você queira proteger sua própria rentabilidade, gerenciando ativamente sua base de clientes durante esse período.

Chris Smith.pngMesmo em uma economia desenvolvida como os EUA, Chris Smith, diretor de Consultoria de Negócios da Grant Thornton LLP nos EUA, diz que as empresas de médio porte não estão fazendo segmentação de clientes no grau necessário. “Elas fazem segmentação de produtos, de contas, mas raramente colocam isso nos programas e sistemas para entender seus segmentos de clientes verdadeiros e a rentabilidade de cada segmento”.

Uma vez que os segmentos de clientes estejam claramente definidos, o foco deve ser a compreensão dos custos para atender a cada respectivo segmento.  Ele enfatiza a importância de ser claro sobre quais custos estão incluídos nesses cálculos – como cadeia de fornecimento, vendas, marketing e sucesso do cliente – e alocá-los adequadamente aos segmentos de clientes individuais. “Trata-se menos de precisão e mais de consistência. Sempre digo que não há fórmula perfeita. O importante é que você use a mesma fórmula ano após ano para que os resultados sejam comparáveis”.

Mike reforça esse conselho e diz que concordar com uma fórmula traz desafios em função dos interesses concorrentes de diferentes funções. “Para evitar uma guerra entre funções, muitas vezes desempenhamos um papel importante ao trazer conhecimento prático e independência para este exercício e obter a adesão de todos”.

Ação 5: Mudar sua estratégia de preços para que esteja mais alinhada com os aumentos de custos

Os insights da da Grant Thornton exclusivo às empresas de médio porte mostram o quão rápidas muitas empresas foram ao aumentar os preços nos últimos 12 meses. Cerca de 52% das empresas globais vêm aumentando os preços exatamente em linha com os custos, e outras 35% vêm aumentando os preços mais do que os custos.

infográfico 2

Este é um extraordinário exemplo do poder de precificação. E pode ser tentador para os líderes pensar que podem contar com isso no futuro. “As empresas devem seguir olhando para o aumento dos preços, mas não podem simplesmente sair desse problema por meio dos preços”, diz Mike. “Os aumentos de preços recentes foram apoiados pela combinação particular de forte demanda e escassez de oferta. Isso não vai durar para sempre. As empresas precisam adotar uma série de ações diferentes para lidar com a inflação”.

Os aumentos de preços estão repletos de riscos – principalmente relacionados a perda de clientes e de competitividade. Antes de ajustar os preços, Chris aconselha as empresas a olharem para as experiências do cliente (e o custo implícito para atendê-lo), juntamente com a rentabilidade. “Você deve começar dimensionando a experiência para os diferentes segmentos. Se os clientes não forem rentáveis, você pode decidir reduzir a experiência para aumentar a rentabilidade”.

Se os preços ainda precisam ser aumentados, existem diversos fatores a serem ponderados: termos contratuais existentes, momento do aumento, natureza dos aumentos históricos, a quem os aumentos devem ser aplicáveis, se você pode vincular os aumentos a novos recursos e a disposição de pagamento dos clientes. A arte e a ciência são necessárias aqui, e a menos que você tenha recursos de preços internamente, conselhos externos podem ser inestimáveis. 

“Muitas vezes, as empresas tomam decisões de preços com base no que está acontecendo com elas. Elas podem aumentar os preços em 7% para compensar um aumento de custo de 7%. Mas se você pretende fazer uma mudança de preço, não faça isso apenas para cobrir como você foi impactado. Avalie a disposição dos seus clientes em pagar e tente aproximar o aumento disso. Você pode surpreender-se com o que consegue alcançar”, diz Chris.

A maneira pela qual você se envolve com os clientes a respeito dos aumentos de preços também é muito importante. Todos os nossos líderes enfatizam a importância das comunicações abertas, pelas quais você explica as pressões e tenta trabalhar com os clientes para minimizar os problemas. Chris também sugere tentar vincular aumentos a novos níveis de serviço ou recursos do produto, ou até mesmo descobrir o que os clientes já recebem gratuitamente e que você poderia desenvolver e cobrar por isso.

Brad Rolph, líder nacional de Preços de Transferência da Grant Thornton LLP no Canadá e líder global adjunto, enfatiza a importância dos preços de transferência entre partes relacionadas também acompanharem os custos. “Muitos preços de transferência são baseados em custos, então as empresas precisam acompanhar esses aumentos de perto e incorporá-los em seus preços. Isso muitas vezes não é feito e o VAT torna-se mal pago, e as avaliações personalizadas ficam erradas. As empresas deveriam revisar os seus custos padrão com maior frequência ou adotar uma metodologia administrativa mais fácil”.

Ação 6: Adotar medidas para melhorar a estrutura de capital

Não apenas os custos de insumos estão aumentando, mas também os custos de capital, à medida que as taxas de juros sobem para conter as pressões inflacionárias. As empresas precisam otimizar seus custos de capital e também considerar aumentar ou diminuir o nível de capital de giro para atender às suas necessidades. 

Robert aconselha as empresas a acompanharem mais de perto sua posição de capital. No curto prazo, se as empresas estão financeiramente saudáveis, elas podem considerar estratégias como a compra em volumes maiores para superar a inflação. Se o oposto for aplicável, elas podem precisar olhar para a obtenção de capital adicional e gestão da dívida. "Quanto mais cedo as questões de capital são abordadas, mais fácil elas são e mais alternativas existem", ele aconselha. 

Robert destaca que os bancos inevitavelmente se tornarão mais cautelosos com relação aos empréstimos nesse ambiente. “Você não pode ir a uma empresa de financiamento de dívidas e obter tudo o que precisa. Você pode precisar olhar para outras empresas e fontes de capital e comparar opções. O acesso ao financiamento mudará, assim como a importância de diferentes fontes, para que as empresas se beneficiem de conselhos sobre outros produtos e conselhos sobre estrutura”.

Ação 7: Adotar medidas para melhorar a eficiência e os custos internos e/ou reduzir desperdícios

Não há muito que você possa fazer para impedir que os preços mais altos passem por sua empresa e, uma vez que isso acontecer, o próximo foco deve ser a eficiência interna. Caso possa fazer mais com menos e reduzir o desperdício, você poderá compensar os preços mais altos – e reduzir seu impacto ambiental.

O que realmente impulsiona a eficiência interna é a tecnologia. A Grant Thornton acaba de publicar um artigo explorando como o digital pode ajudar a tornar as empresas de médio porte mais eficientes e onde investir para obter os maiores ganhos.

 Algumas das áreas que identificamos são automação, robótica e machine learning.Essas tecnologias melhoram a produtividade ao reduzir os custos de produção e possibilitar que as empresas implementem o capital humano de forma mais eficaz. Os dados também são muito importantes para entender os custos reais, desempenhando um papel crítico na informação dos processos de tomada de decisão de uma empresa. 

Xavier Lecaille.pngDecidir como implementar orçamentos digitais requer um planejamento minucioso, diz Xavier Lecaille, líder global de Business Process Solutions (BPS) da Grant Thornton International Ltd. As empresas devem avaliar os riscos e retornos antes de realizar investimentos significativos, e isso raramente é simples. “Não é apenas um projeto de tecnologia, é um projeto de gestão de mudanças. Caso introduza uma tecnologia em seus processos, você precisará transformar sua organização”.

Elaine Daly Ireland.pngA redução de desperdícios é muitas vezes um benefício de maior eficiência, mas também merece uma consideração separada. Elaine Daly, líder global de Consultoria de Negócios da Grant Thornton International Ltd., identifica oito tipos principais de resíduos, incluindo áreas menos óbvias, como subutilização de habilidades, movimento desnecessário de recursos e tempo gasto em espera. “Alguns desperdícios são inevitáveis, mas a maioria é simplesmente despercebida ou ignorada. Resolver isso pode economizar muito dinheiro para a sua empresa”.

As empresas estão priorizando as ações certas

Em nosso International Business Report mais recente, realizado em maio e junho de 2022, perguntamos a cerca de 5.000 empresas de médio porte quais ações elas haviam adotado ou planejavam adotar para lidar de forma significativa com custos mais altos e preocupações com a inflação. Confira abaixo:

Infografico 5

O que é realmente encorajador é que poucas empresas demonstraram não estar agindo diante desse cenário e que o mercado de médio porte está priorizando o que recomendamos em nosso plano de ação. Seis das sete principais ações sendo adotadas alinham-se perfeitamente ao nosso plano. Portanto, as empresas de médio porte estão priorizando as coisas certas. A única ação recomendada que se situa fora das sete principais áreas de atuação é ‘Terceirizar mais atividades para reduzir custos’, o que definitivamente merece mais consideração por parte dos líderes.

Curiosamente, o que está no top sete do mercado de médio porte, mas não no nosso, é "focar na diferenciação de produtos ou serviços". Isso é algo que recomendamos no último Global Business Pulse por sua importância no aumento do poder de precificação e foi considerado para nossa lista. Mas isso pode levar tempo até proporcionar benefícios, em comparação com as outras recomendações.  

Lideranças precisam acelerar o progresso agora

“O que é preocupante é a proporção relativamente baixa de empresas que estão adotando as ações necessárias em relação à inflação”, observa Mike. “Mesmo as ações mais populares estão sendo adotadas somente por cerca de um terço de todas as empresas de médio porte. Isso é muito pouco. As empresas precisam acelerar agora.”

Peter Bodin conclui: “Nosso plano de ação essencial para a gestão da inflação é uma ferramenta prática e oportuna para qualquer líder de empresa de médio porte focado no crescimento internacional no atual cenário. Este plano fornece uma estrutura para avaliar rapidamente o status atual de uma empresa e decidir onde focar, a fim de proteger-se contra pressões inflacionárias.”

Estamos conversando com muitos clientes sobre como podemos apoiar seus planos. Caso queira participar da conversa, entre em contato conosco. Auxiliamos no passado as lideranças empresariais a superarem a inflação e temos o conhecimento institucional e os recursos para suportar o seu negócio no cenário atual.