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Com Relatório SOC, certificação e parecer independente é possível agregar credibilidade aos beneficiários do setor de saúde sobre os processos internos e controles
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A pandemia de Covid-19 causou impactos sem precedentes na indústria hoteleira global. Uma combinação de lockdowns e restrições de viagens resultou em muitos hotéis tendo que fechar temporariamente ou operar com capacidade reduzida. À medida que a crise continua a evoluir, ainda não está claro em que formato o setor surgirá.
A indústria hoteleira está acostumada a lidar com interrupções, mas nunca nessa proporção e escala. Embora anteriormente apenas eventos localizados, como furacões, pudessem resultar em fechamentos de longo prazo, o ano de 2020 apresentou uma queda generalizada de clientes que procuram hospedagem. O que torna esta crise tão única e indiscriminada é que todos os negócios hoteleiros em todos os cantos do mundo foram afetados de alguma forma. No final de julho, as taxas de ocupação eram de 60% na China, 48% nos EUA e 32% na Itália. Com as preocupações na Europa sobre novos picos e segundas ondas, está claro que a crise está longe do fim.
Na visão de Hugo Luna, sócio líder de Transações da Grant Thornton Brasil, no Brasil esse cenário não tem sido diferente. No início da pandemia, em março, a taxa de ocupação ficou entre 75% e 80% abaixo do que ocorreu em 2019, segundo representante da ABIH/MG (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais). Com a reabertura gradativa da economia e do setor, as taxas de ocupação vêm melhorando, porém, bem abaixo do ano anterior. De acordo com um estudo do FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), no acumulado de janeiro a agosto de 2020 houve uma queda de 49,8% na taxa de ocupação em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para as regiões Sul (-52%) e Norte (-42,3%), e queda mais tímida de 0,6% no valor médio das diárias.
Outra análise, feita pela FGV/EBAPE, as estimativas de volume médio de produção mensal nas atividades relacionadas a hotéis e pousadas apresentam sinais de retomada iniciadas em julho (45%) e podem chegar a 82% em dezembro - isso após atingir o nível mais baixo em abril (10%).
De modo geral, o setor apresentou um bom sinal de retomada recentemente, entre o final de agosto e início de setembro, onde em algumas regiões do Brasil a taxa de ocupação chegou aos 50%. "A resiliência do setor hoteleiro é um ponto forte a ser considerado diante de momentos de crise como o atual. Os negócios que estiverem mais preparados e estruturados financeiramente, sem perder a atenção com a segurança nesse processo de retomada, com certeza serão mais bem-sucedidos", afirma Luna.
Então, quais são os desafios específicos com os quais a indústria hoteleira está lidando?
Abaixo, quatro aspectos de relevante impacto, que foram ou devem ser endereçadas pelo setor.
Liquidez
O impacto imediato tem sido uma queda acentuada na receita, pois os viajantes a negócios e turistas vivem em isolamento social ou utilizam videoconferência para atender clientes. Somando-se ao problema estão as incertezas em relação à situação atual. No momento, as operadoras de hotéis não podem dizer com confiança quando as restrições de viagem serão suspensas e se os consumidores permanecerão cautelosos por um período posterior. Além disso, o distanciamento social está exigindo que os hotéis ofereçam menos quartos. Pesquisas recentes mostram que, com espaçamento de aproximadamente três metros entre as mesas, os restaurantes podem gerar apenas 19% da receita que eram antes da pandemia.
Emprego
Muitos operadores conseguiram reduzir seus custos de mão de obra diminuindo a jornada ou recorrendo a medidas de suporte governamental. No entanto, isso pode criar problemas, à medida que os hotéis começam a receber mais ocupação. É provável que o pessoal consiga trabalhar em horários reduzidos por um período prolongado? Com menos funcionários, também pode haver mais espaço para erros, descuidos e serviço abaixo do padrão, já que os funcionários restantes estão sobrecarregados.
Dívida e reestruturação
Diversas operadoras de hotéis estão procurando reestruturar suas dívidas, o que pode criar oportunidades para fundos de private equity com grandes reservas de caixa. Ser capaz de reestruturar requer capacidade de demonstrar a viabilidade do negócio e que provavelmente continuará funcionando assim que as restrições de viagem e bloqueio forem suspensas. Há também uma série de medidas governamentais em todo o mundo destinadas a fornecer assistência a setores em dificuldades, mas não está claro por quanto tempo elas estarão disponíveis.
Preparando-se para a vida no novo normal
A pandemia pode acelerar a introdução de serviços digitais e remotos, como check-ins móveis, e contribuir para uma mudança na experiência do cliente em todo o setor. O que está claro, porém, é que levará algum tempo até que a indústria hoteleira volte a ser como era há um ano.
A indústria hoteleira enfrenta algumas escolhas difíceis nos próximos meses, à medida que todos nós começamos a navegar em nosso caminho para a recuperação.
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