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Sustentabilidade e clima: Emissões de Escopo 1, 2 e 3

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As emissões de gases de efeito estufa (GEE) são classificadas em categorias como emissões de Escopo 1, Escopo 2 ou Escopo 3. Essa é uma forma de agrupar as fontes de emissões entre as provenientes das operações e atividades realizadas pela empresa e as provenientes da sua cadeia de valor mais ampla.
Índice

Compreendendo os Escopos

Escopo 1: Emissões diretas que resultam de atividades sob o controle da sua organização. Isso pode incluir a queima de combustível - emissões de processos e fabricação, uso de combustível dos veículos da empresa e/ou uso de gás refrigerantes, por exemplo.

Escopo 2: Emissões indiretas ocasionadas pelo uso de energia que a empresa compra e usa, proveniente de eletricidade, calor ou vapor. Embora não esteja diretamente no controle das emissões, ao usar a energia, a empresa é indiretamente responsável pela liberação de CO2.

Escopo 3: Quaisquer outras emissões indiretas, de fontes fora do controle direto da empresa. Esta categoria abrange todas as emissões, associadas com a cadeia de valor da empresa, pelas quais a organização é indiretamente responsável. Isso inclui bens e serviços adquiridos, uso de bens vendidos, viagens de negócios, deslocamento, descarte de resíduos e consumo de água.

Os termos “emissões de escopo 1, 2 e 3” foram criados pelo Protocolo GHG em 2001, e seu significado é demonstrado no gráfico a seguir:

Visão geral dos escopos e emissões do GHG Protocol em toda a cadeia de valor

Gráfico 1

Fonte: ghgprotocol.org

Um roteiro para a transformação

Nosso roteiro considera cada estágio da jornada de transformação da empresa, quer ela comece do zero ou na execução da estratégia climática. Esse roteiro ajudará a determinar as emissões de escopo 1, 2 e 3 e o que é preciso relatar.

Daniele Barreto e Silva - Especialista em ESG da Grant Thornton Brasil

Daniele Barreto e Silva, Especialista em ESG da Grant Thornton Brasil, acrescenta: “A estratégia climática deve contemplar diferentes aspectos: redução de emissões de gases de efeito estufa, remoção desses gases da atmosfera e formas de se adaptar aos impactos das mudanças climáticas, que já são uma realidade. Nem sempre é possível ou prático trabalhar em ações que são ao mesmo tempo adaptativas e mitigatórias. Mas cada vez mais governos e empresas deveriam persegui-las, considerando oportunidades de reduções de custos, financiamento e diferenciação.”

Entenda os benefícios de uma estratégia climática bem definida

  • Promove a descarbonização das operações e protege a empresa de eventuais custos relativos as emissões de gases de efeito estufa
  • Reduz o consumo de energia e protege a empresa contra aumentos nos preços da energia
  • Promove alinhamento com as regulamentações e padrões internacionais de relatórios (que inclui divulgações em torno das emissões de escopo 1, 2 e 3)
  • Reduz o impacto negativo de uma organização sobre o meio ambiente e clima.