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ESTADÃO

ESG avança a passos lentos no Brasil

Há uma tendência mundial de se considerar os aspectos ESG (social, ambiental e governança) na tomada de decisão em grandes empresas, não apenas por se tratar de temas importantes para uma região, um estado ou país, mas principalmente porque os investidores e ou consumidores começam a olhar esses aspectos como uma condição para investir ou consumir de determinada empresa.

Essa preocupação com questões à margem do principal negócio da organização já é fortemente difundida em companhias europeias e vem ganhando terreno nos Estados Unidos, mas, no Brasil, o movimento ainda engatinha.

A recente pesquisa realizada pela Grant Thornton, em parceria com a XP Inc. e a Fundação Dom Cabral, com empresas de capital aberto, apurou que 75% dos participantes consideram ESG como prioridade, mas apenas 14% levam em conta esses aspectos na tomada de decisões. Isso mostra o longo caminho ainda a ser percorrido para que ESG seja tratada de forma estratégica, ligada diretamente aos negócios da empresa. A boa notícia é que 86% dos entrevistados concordam que a organização poderá sofrer impacto negativo no futuro, caso não adote uma gestão que leve em consideração essas questões.

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