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Press Release

Otimismo dos empresários brasileiros com a economia sobe 11 posições

No final do primeiro semestre de 2022, o otimismo dos empresários brasileiros estava em queda e ocupava a 17ª posição no ranking global. Mas na última pesquisa IBR, finalizada em dezembro passado, foi registrada uma reversão da tendência e um aumento significativo de 10% no otimismo no país, de 57% para 67%. Com isso, o Brasil fechou 2022 com uma média de 62% de otimismo, índice próximo ao ano anterior, que ficou em 64%.

As maiores expectativas positivas dos empresários foram registradas na Indonésia (76%), no Vietnã (75%) e nos Emirados Árabes (74%). Na América Latina o índice foi de 60%, enquanto o índice global ficou em 59%.

Outro fator relevante diz respeito à confiança no crescimento da receita e aumento no volume de negócios entre os brasileiros (81%), apenas 1 p.p. abaixo da última pesquisa e média anual de 81%, a maior dos últimos três anos.

Com isso, o Brasil se manteve em terceiro lugar neste item, atrás da Indonésia e Nigéria (84%) e do Vietnã (82%). A América Latina aparece com 73% e o índice global ficou em 56%. O item lucratividade seguiu a mesma linha, com 81% dos empresários brasileiros confiantes no seu aumento, alcançando a maior média anual dos últimos três anos (81%), 6 p.p. acima de 2021. No topo da última pesquisa aparecem Indonésia e Nigéria (84%), Vietnã (82%) e Brasil (81%). A América Latina, com 73%, ficou em posição bem acima do índice global de 56%.

Com relação ao número de empregos, os brasileiros são os que têm maior expectativa de crescimento para os próximos 12 meses. Com índice de 75%, o Brasil divide a liderança neste item com a Índia, seguidos pela Nigéria (74%) e Filipinas (67%). A América Latina registrou 62% e a média global ficou em 48%. Vale ressaltar que o Brasil saltou quase 20 p.p. na média anual de 2020 (56%) para 2022 (75%).

Os investimentos nas habilidades das equipes seguem em alta no país, confirmados por 77% dos empresários, contra 78% na pesquisa passada. Com isso, o Brasil assumiu o primeiro lugar, seguido pela Índia (75%) e Nigéria (74%). O índice da América Latina foi de 61% e a média global de 53%.

Os entrevistados também destacaram os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para os próximos 12 meses. O Brasil atingiu o índice de 74% dos que pretendem investir mais, contra 76% no primeiro semestre de 2022. No ranking global, o país manteve o segundo lugar – empatado com a Índia –, atrás da Nigéria, com 83%, e à frente da África do Sul, com 67%. A média global ficou em 51% e a América Latina com 61%.

O setor de Tecnologia da Informação manteve o destaque registrado nas últimas edições da pesquisa. Dos empresários brasileiros consultados, 79% afirmaram que investirão mais nos próximos 12 meses. A média anual de 2022 ficou em 80%, contra 76%, em 2021, e 70%, em 2020. As três primeiras posições no ranking desta edição foram ocupadas pela Nigéria (85%), Brasil (79%) e Índia (77%). América Latina registrou 65% e o índice global foi de 57%.

“O temor dos impactos econômicos em consequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, assim como a alta da inflação e das taxas de juros, e o risco de recessão em diversos países, questões que abalaram o otimismo dos empresários globalmente e foram registrados na pesquisa do primeiro semestre de 2022, aparentemente, já foram absorvidos por boa parte dos pesquisados, inclusive entre os brasileiros, que se mostram bastante otimistas com as perspectivas econômicas e volume de negócios para os próximos 12 meses”, avalia Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil.

Os entraves

O que limita o crescimento dos negócios foi outra questão abordada pela pesquisa IBR e, para os empresários brasileiros, os principais pontos apontados são a falta de financiamento (36%), queda de 5 p.p. com relação à pesquisa anterior. Esse problema é mais grave em Singapura (65%), na Índia (64%) e na Coréia do Sul (60%). A falta de profissionais qualificados é apontada por 47% no Brasil, 69% na Índia, 67% nos Estados Unidos e Canadá, e 66% na Coréia do Sul.

 As incertezas econômicas também aparecem como entrave para 53% dos brasileiros, menor índice dos últimos dois anos, que é maior na Argentina (80%), Índia e Coréia do Sul (76%) e Singapura (73%); além da infraestrutura de transporte, problema para 29% dos entrevistados no Brasil, contra 40% na pesquisa passada; 68% na Índia, 61% em Singapura e 60% nos Estados Unidos e Nigéria.

A questão sobre salários continua mostrando uma grande distância entre expectativa de aumento e aumento real em diversos países. Os índices para as expectativas de crescimento dos salários são muito altos, principalmente na Turquia (94%), Índia (92%) e Tailândia (91%). No Brasil, essa expectativa passou de 75% na pesquisa anterior para 84%. Mas, para a expectativa de aumento real de salários, os índices seguem muito baixos. Somente 20% dos entrevistados brasileiros acreditam nessa possibilidade, contra 9% na pesquisa anterior. Os empresários mais otimistas são os da Índia (51%), Turquia (39%) e dos Estados Unidos (33%).

“Outro dado importante revelado na pesquisa é a queda dos índices nas questões que limitam o crescimento dos negócios no Brasil, como a falta de financiamento e as incertezas econômicas, que ficaram no menor patamar nos últimos três anos. Isto sinaliza que os empresários brasileiros seguem confiantes nas oportunidades para crescimento de seus negócios, baseados em reestruturações operacionais e/ou financeiras, busca de maior produtividade e conquista de novos mercados”, finaliza Maranhão.

Sobre a Grant Thornton

A Grant Thornton é uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos. Está presente em mais de 140 países e conta com mais de 62.000 colaboradores. No Brasil, está posicionada nos 13 principais centros de negócios do país, contando com mais de 1.400 pessoas, atendendo empresas nas mais variadas etapas de crescimento, desde startups a companhias abertas. Com uma forma de trabalho customizada, auxilia empresas dinâmicas a atingirem seus potenciais de crescimento de forma sustentável, gerando a melhor proposta de valor para o negócio por meio de recomendações significativas, voltadas para o futuro.

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