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ISTOÉ DINHEIRO

Prepare-se para pagar mais um imposto

Fantasiada de reforma tributária, a proposta do governo federal que simplifica impostos coloca o peso da crise no ombro do contribuinte – que arcará com um novo imposto, na ordem dos 0,20%, por transações eletrônicas.

Mesmo que R$ 125 bilhões pareça um número expressivo e capaz de ajudar o Brasil a retomar o caminho do crescimento, a verdade é que ele sozinho não muda nada. Um novo imposto, de qualquer natureza, precisaria ser acompanhado de um projeto de reequilíbrio fiscal que envolva, prioritariamente, uma reforma administrativa e mudança do peso da máquina pública.

De acordo com Odair Silva, sócio da Grant Thornton Brasil, o País tem hoje um Estado recheado de privilégios que não se justificam. “Precisamos olhar para isso e reestruturaar. Focar em gastar bem os tributos arrecadados”, disse. Para ele, a falta de previsibilidade dos gastos que o governo brasileiro possui prejudica o andamento econômico, principalmente as projeções. “O investidor estrangeiro olha essa falta de previsibilidade e se assusta”, disse.

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